sábado, 22 de novembro de 2008

Enceramento Diagnostico em Prótese Fixa (Post 24)

O enceramento diagnostico como o próprio nome diz, visa analisar o caso de forma visual com base em possibilidades e isso é executado pelo TPD e analisado junto do Cd e paciente a fim de demonstrar o que se pode obter no resultado final.
Geralmente os casos feito em cera irão tornar-se provisórios após aprovação mas para que seja aprovado os tpds devem utilizar materiais a fim de que o paciente (leigo) possa melhor entender o resultado final do tratamento e em casos anteriores o que melhor contribui na hora de planejar sem duvidas esta na comunicação feita entre cd e laboratório que resume-se entre foto e dialogo sobre o caso.
Na parte protética como disse, o tpd deve facilitar para que o paciente observe o caso e se interesse por ele e o que aproxima essa aceitação vem da capacidade que o técnico tem em passar o que é melhor aceitável para o público leigo.
Exemplo: uma cera azul escura e um modelo de gesso vazado sem padrão afasta a realidade do que é visto segundo os olhos do paciente e por isso devemos usar mão de ceras claras e modelos bem acabados.
O uso de facetas deixa o caso com aspecto de dentadura e isso de certa forma deixa a desejar no resultado final já que nenhum dente é igual ao outro e assimetria deve ser levada a sério no quesito naturalidade de pacientes idosos.
Segundo as fotos abaixo , qual modelos você escolheria se fosse um leigo no assunto?



Caso da fig 1 foi planejado devido as linhas de contorno gengival que estavam em grande parte com reabsorção e depois de analisado e comparado chegou-se a conclusão de que teria melhor aceitação com gengiva como mostra a fig 2.
Obs: os modelos abaixo foram recortados e lixados para hora da prova


O mais interessante se dá que para fazer esse trabalho não foi gasto nada que não se tenha na maioria dos laboratórios que conheço e a lista são estas ceras abaixo que ao serem combinadas contribuem para um melhor efeito.



Ceras:
1. Branca Opaca
2. Marrom para Fresa
3. Cera em Bloco para escultura (maxima translucidez entre as ceras usadas e foi usada nas regiões de contorno incisal e proximal)
4. Cera Azul Esférica
5. Bastão de Sprue ( usada na região cervical juntamente com cera branca fazendo fundo e na face oclusal por palatina antes da cera 3)
6. 80% cera 4 e 20% cera 1 ( maior translucidez, usar na região incisiva)
7. 40% cera 1, 10% cera 2 e 50% cera 3 ( media translucidez com tom marrom claro e deve se usar no terço médio)
8 . 60% de cera 1, 20% da cera 2 e 20% da 3 ( pouca translucidez e com tom marrom médio e deve se usar próximo a cervical )
9. 20% cera 4 e 80% de cera 3. ( pontos de maior translucidez e com tons de azul )




Claro que trabalhos como esse devem ser bem cobrados afinal de contas é necessário conhecimento, tempo e muita observação analítica para se chegar a um resultado satisfatório.
Obs: Gasta-se mais tempo para encerar um caso como esse do que aplica-lo em cerâmica.

4 comentários:

Anônimo disse...

Este tema é muito importante, acredito que seja uma das etapas primordiais.
Acredito tanto nesta etapa do tratamento que estou fazendo minha monografia sobre este tema.
Gostaria de saber se vc tem uma referencia de livro sobre a definição de enceramento de diagnostico.
Obrigado desde já

Jorge Rodrigues disse...

Muito bom Fabricio!
Gostei mto deste post, quando tiver um tempo vou testar com as percentagens que indicaste:)
um abraço

Anônimo disse...

Adorei o artigo, é um tema muito importane que deve ser cobrado cada vez mais em consultorios, pois podemos prever com grande previsibilidade o resultado final. Parabens fabricio!

Anônimo disse...

Gracies per bloc intiresny